sábado, 27 de novembro de 2010

Confeitaria Princesa

Oi pessoas!
Hoje vou falar de um ponto clássico do centro que eu só fui saber da existência depois de folhear uma daquelas "Veja Gastronomia/Comida/Botecos 2010", não que aquilo seja um grande referencial, enfim. Estava eu buscando produtinhos dermatológicos no centro quando passo ao lado desse belo lugar, Confeitaria Princesa, padaria com carinha de casa de vó.
Decidi entrar, naturalmente.
Sentei, fiquei olhando pros lados, meio perdida, porque o esquema das padarias do centro sempre me deixa assim. A estratégia é a seguinte: Vai pra fila do caixa, paga, DEPOIS PEDE. Não é algo muito difícil de entender, mas demorei 10 minutos pra me dar conta. Fui lá, pedi um cachorro-quente (marca registrada do lugar, com vários "prêmios Veja" colados na parede) e uma coquinha gelada.
O lugar é meio barulhento, mas não é nada que não se abstraia. Recebi o cachorrinho rápido, e concluí que, sim, a Veja estava certa. Que delícia de cachorro-quente.
Já digo de antemão, eu não tenho muito conhecimento nessa área, porque eu costumo não comer cachorro-quente por achar um troço meio porco (ok, pode me xingar de fresca). Só como cachorros homéricos em casa, pra poder fazer porquice com liberdade.
Esse cachorrinho da Princesa é diferente desses que a gente vê pelo centro (Cachorro do Rosário, Bigode, etc.) por ter um ar de cachorro de festa de aniversário. É aí que se encontra todo o frisson da coisa. Enquanto tu come, tu te lembra de festinhas de 5 anos, de dias que tu não tinha nada pra comer em casa e foi com os amigos comprar pão e salsicha pra fazer cachorrinho... Porque o negócio lá é bem assim, pão novinho, molho maravilhoso e mostarda feita lá mesmo. A M E I, ponto final.



(Que foto bizarra. Mas é só pra ilustração mesmo.)

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